A homosexualidade nos guetos .............. L'homosexualité dans les ghettos ...........
Le livre de Franck Chaumont, en vente depuis peu, a le mérite de montrer que les homosexuels restent condamnés à la clandestinité dans les quartiers sensibles. L'oeuvre de F. Chaumont rompt le silence et libere la parole des gays, hommes et femmes, des cités.
"Les homos bcbg font campagne pour les gays en Iran, mais se foutent de ceux qui crèvent à 10 Km de chez eux" .
"J'aime pas les pédés qui s'assument. Ça doit rester discret, comme ça l'est chez nous depuis la nuit des temps".
Dans les quartiers aisés, les homos sont victimes de violence psychologique. Dans les cités, il y une très grande violence à l'égard des homos: passages à tabac, viols, mutilations ...
Un livre à lire: Homo-ghetto. Gays et lesbiennes dans les cités: les clandestins de la République".
E Viva o Porto !
O livro de Frank Chaumont, "Homo-Ghetto" , nas livrarias desde há poucos dias, tem o mérito de tocar um aspecto que é, deliberadamente ou não, esquecido. Se, na sociedade Francesa, os homosexuais ganharam direitos e visibilidade, em contrapartida, nos subúrbios pobres continuam na clandestinidade. Note-se que, nestes bairros, o Islão tradicionalista é a religião mais representada.
Frank Chaumont deu a palavra a homens e mulheres das "cités". Libertou a palavra, quebrando tabus. Eis algumas passagens da obra :
"Os homos chic fazem campanhas em favor dos gays do Irão, mas estão a se cagar para aqueles que morrem a 10 km deles".
"Não gosto dos paneleiros que se assumem. Isso deve ficar discreto como sempre o foi entre nós, desde a noite dos tempos".
"Quando és lésbica, os gajos dizem-te coisas do género : "Não queres experimentar comigo? ".
"Essas safaram bem ! Pelo menos, não foram violadas".
Se nos bairros abastados a violência contra os homos é sobretudo psicológica , já nos bairros populares a violência é , sobretudo, física (espancamentos, violes, mutilações ... Segundo o autor, nas zonas rurais não existem agressões. Os homossexuais são postos de lado.
Um livro a ler : "Homo-ghetto. Gays et Lesbiennes dans les cités: les clandestins de la République".
E Viva o Porto !