No dia em que eu morrer
No dia em que eu morrer, quero que as lágrimas derramadas à minha volta sejam um hino à alegria.Que sejam uma ode à vida, que a mesa esteja farta e se façam brindes ao meu percurso e as minhas conquistas. Que quando me lançarem as cinzas ao mar da Praia da Concha, que no ar se ouça Going Home de Mark Knopfler e que se apaziguem os espíritos revoltos com a minha partida.
Pois que os motivos que cá me trouxeram eu os encontrei, e um dia por aí algures convosco me cruzarei.
Mas isso fica para o dia em que eu morrer, porque até lá, com todos vós quero viver.
00h20m, vinte e dois de janeiro de dois mil e dezanove.
Paulo Jerónimo